
A gordura abdominal é uma questão frequente que impacta a saúde e a autoestima tanto de homens quanto de mulheres ao redor do mundo. Essa gordura se deposita na região da barriga, criando uma camada ao redor dos órgãos internos, chamada gordura visceral, e está associada a diversos problemas de saúde.
Conforme informações da Organização Mundial da Saúde, uma medida de circunferência abdominal igual ou superior a 94cm em homens e 80cm em mulheres indica um risco potencial de doenças relacionadas ao coração. Acima desses valores, o risco de desenvolvimento de complicações metabólicas, como doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, colesterol alto e acúmulo de gordura no fígado, aumenta significativamente. Quando a circunferência abdominal ultrapassa os 102cm para homens e os 88cm para mulheres, o risco se eleva consideravelmente.
A seguir, descubra quais são os comportamentos que contribuem para o acúmulo de gordura abdominal:
- Dieta com excesso de calorias vazias: O consumo de alimentos ricos em calorias, mas carentes de valor nutricional, como refrigerantes, salgadinhos e doces, pode resultar no aumento de peso na região abdominal. Esses alimentos oferecem poucos nutrientes essenciais, mas contribuem significativamente para a ingestão calórica.
Um equívoco alimentar comum é a falsa crença de estar seguindo uma dieta saudável, quando, na realidade, o produto alimentício em questão não fornece os nutrientes necessários e importantes para o organismo.
- Consumo excessivo de açúcares refinados: Alimentos com elevado teor de açúcares refinados, tais como bolos, biscoitos e doces, são metabolizados rapidamente, resultando em picos de glicose no sangue seguidos por quedas, o que pode favorecer o acúmulo de gordura na região abdominal.
- Elevado consumo de gordura saturada: Ingerir uma quantidade significativa de gordura saturada, presente em carnes gordurosas, laticínios integrais e alimentos fritos, pode colaborar para o aumento do peso na região abdominal.
- Consumo desmedido de álcool: O álcool possui alto teor calórico e, quando ingerido em excesso, pode resultar no acúmulo de peso na área abdominal. Além disso, também pode causar retenção de líquidos no organismo. Como consequência, ocorre um aumento na sensação de inchaço e uma elevação da pressão sobre as veias e artérias, o que pode contribuir para o desenvolvimento de problemas vasculares, como varizes e trombose.
- Consumo de produtos alimentícios industrializados: Produtos alimentícios altamente processados, frequentemente repletos de gorduras trans, açúcares e aditivos, são reconhecidos por contribuir para o aumento da gordura abdominal. Exemplos desses alimentos incluem doces concentrados, frituras, carnes com alto teor de gordura visível, creme de leite e chantili, sendo recomendável evitá-los.
- Sedentarismo: A ausência de atividade física regular não apenas diminui a taxa metabólica, mas também reduz a queima de calorias, o que pode levar ao acúmulo de gordura na área abdominal. Nosso corpo é uma máquina perfeitamente programada para a sobrevivência. Dessa maneira, tudo o que consumimos e não é utilizado pelo organismo é armazenado na forma de gordura, que representa nossa reserva de energia.
- Baixa qualidade do sono: A falta de sono, por exemplo, eleva os níveis de adrenalina e cortisol, contribuindo para o aumento do estresse. Além disso, intensifica a produção de hormônios que estimulam o centro da fome, resultando em episódios de compulsão alimentar e, consequentemente, contribuindo para um maior acúmulo de gordura e ganho de peso.
- Comer enquanto assiste a televisão: Ao comer enquanto assiste à TV, a atenção muitas vezes se dispersa em relação ao que está sendo ingerido e à quantidade consumida, podendo resultar em excessos. Se esse hábito se repete diariamente, é possível que ocorra um aumento de peso.
- Ingerir líquidos durante as refeições: É recomendável evitar o consumo de líquidos durante as refeições por dois motivos. O primeiro é que o excesso de líquidos junto aos alimentos pode prejudicar a ação do suco gástrico no processo de digestão. O segundo motivo está relacionado ao fato de que o estômago é um músculo, e quanto maior a quantidade de líquidos ou alimentos em seu interior, maior será o seu tamanho e a necessidade de alimentos para que a sensação de saciedade seja alcançada.
Autor: Dr. Paulo Lara por WMB Marketing Digital
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