A melatonina, conhecida como o “hormônio do sono”, é naturalmente produzida no nosso corpo pela glândula pineal. Em 2021, ela recebeu aprovação da Anvisa para uso clínico no Brasil, o que aumentou o interesse pelo seu potencial terapêutico. Sua principal função é preparar o corpo para dormir, regulando o ciclo circadiano — aquele relógio biológico interno que nos ajuda a saber a hora de acordar e descansar.
Além de melhorar o sono, a melatonina tem uma relação interessante com a insulina, o hormônio que regula o açúcar no sangue. Quando a melatonina é liberada no período da noite, ela “avisa” o pâncreas (onde a insulina é produzida) para diminuir a produção desse hormônio, já que não estamos nos alimentando e, portanto, não precisamos de tanta insulina circulando.
Se você usa melatonina, é importante saber que tomá-la muito próximo das refeições pode atrapalhar essa sincronia. Como ela reduz a produção de insulina, se você comer logo antes ou depois de tomar melatonina, o pâncreas não conseguirá produzir insulina de forma eficiente, o que pode ser um problema — especialmente para quem tem diabetes ou outras questões metabólicas.
Por isso, a orientação é simples: evite ingerir melatonina perto das refeições e busque uma rotina de sono mais estável. Assim, o corpo faz o trabalho dele da forma certa e você evita riscos desnecessários. E lembre-se, mesmo sendo um suplemento natural, usar melatonina em doses altas (como 10 mg por dia) deve ser sempre orientado por um médico.
Em resumo, a melatonina não é só sobre sono; ela também influencia o metabolismo e o controle do açúcar no sangue. Entender essa ligação entre melatonina e insulina ajuda a garantir que o uso do suplemento seja seguro e eficiente, principalmente para quem já tem alguma condição de saúde relacionada ao metabolismo.
Fonte: NutrologyAcademy
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